Modelo Autoconsumo
Entende-se por modelo um conjunto de parâmetros técnico-económico que definem como a ligação à rede é feita e quais as variáveis que influenciam essa ligação. Um modelo expectável para a aguardada legislação referente ao autoconsumo é caraterizado por um contador unidirecional de produção de energia que injeta na instalação de consumo e outro bidirecional de consumo de energia. Tendo como base estes dois tipos de contagem, sabe-se quais as grandezas medidas, neste caso serão quatro: energia fotovoltaica produzida, energia autoconsumida, energia consumida liquida e ainda a energia produzida liquida. Cada um destes fluxos de energia medidos tem associados diferentes grandezas tarifadas, como demonstra a seguinte tabela. Este modelo de autoconsumo apresenta ser o mais adequado ao atual modelo de comercialização português.
A simulação de um modelo de autoconsumo baseia-se num conjunto de inputs dinâmicos que modeliza um perfil de consumo BT e MT e um perfil de uma produção fotovoltaica tÃpica. Relativamente ao outputs estão divididos em seis categorias: energia, custos, penalizações, valorizações, proveitos e tarifas equivalentes.
Pretende-se analisar, com base nos parametros de saÃda, o nÃvel de penetração fotovoltaico para diferentes potências contratadas e tarifas (simples e bi-horárias)
Os resultados que serão aqui apresentados tem em conta as seguintes carateristicas:
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Consumidor com uma potência contratada de 6,9 kVA, tarifa simples, ciclo semanal;
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Projeto a iniciar em 2014 com um tempo de vida de 20 anos;
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Taxa de inflação anual de preços no consumidor de 1,5%;
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Taxa de inflação anual de preços de eletricidade de 2,5%;
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Taxa de inflação anual de preços de CO2 de 5%;
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Taxa de atualização para consumidor doméstico de 4%;
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Taxa de penalização sobre a energia produzida de 0,018 €/kWh;
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Preço atual de CO2 de 10,16€/MWh;
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IVA de 23%.